No domingo decidi fazer um post lá no instagram do blog falando sobre um assunto que estava me rondando, certeza que ele ficou um pouco confuso. E quero compartilhar ele aqui de uma forma menos confusa que eu puder. Não vou citar nome e nem gênero. 

Há três meses atrás um pessoa muito próxima a mim que eu considerava uma das melhores pessoas para eu me ter na vida me causou uma sensação muito estranha. Sempre coloquei pessoas importante para mim em primeiro lugar, sempre defendia e protegia de todas as formas que podia. Mas um fatídico dia a pessoa me solta uma frase que deixou chateada, triste e muito, mas muito frustrada mesmo. 

Comecei a entrar em um buraco e cada vez via a luz ficando mais longe, me isolei de todos os meus amigos e achei que não merecedora de nada aquilo em minha volta. Acho que isso foi tão notável porque eu parei de sair, não fazia mais questão de está presente, era uma sensação de incapacidade. 

Não sei quando ou como, mas tive um clique sobre e tive que tentar sair daquele buraco que eu estava cavando. Comecei a voltar fazer coisas que me deixavam um pouco alegre, pequenos passos para sair daquele buraco. 

Já falei aqui de como eu tenho medo de ficar sozinha e nesse período todo de turbulência percebi que no final das contas eu só tenho a mim mesma, seja aqui ou do outro lado do mundo. Que toda essa caminhada difícil que eu travei quem estava ali por mim era eu mesma. 

Fiquei triste por não ser algo para alguém, mas não estava sendo nada para mim mesma. A culpa não é daquela pessoa por ter tido aquilo, talvez eu estivesse tão ferida que peguei aquilo como uma verdade absoluta e me afundei. 

Hoje ainda estou em um processo e tenho recaídas por que a vida é cheia de curvas, mas eu preciso primeira inteira por mim, para depois querer cobrar algo de alguém.