Uma garota de muita sorte | Filme

outubro 17, 2022

 


Antes de tudo quero dizer que talvez esse texto tenha assuntos pesados que te possam trazer gatilhos. Lembre-se que você não está sozinha e a terapia sempre é um bom caminho para cura.

Nesse final de semana decidi dar a oportunidade sobre o novo filme da Netflix que é baseado no livro da Jessica Knoll, não li o livro e confesso que não tenho coragem de ler depois que assisti, geralmente a escrita mexe muito mais comigo do que os filmes. E decidi compartilhar meus pensamentos que estão me rondando após esse filme.

O filme conta a história de Ani FaNelli, uma nova-iorquina bem-sucedida, que tem tudo que planejou: um noivado perfeito, um cargo bom em uma revista, um estilo de vida que é de dar inveja, mas tudo muda quando um diretor de um documentário a convida a contar sua versão de um acidente que aconteceu em sua adolescência, na escola tão nomeada Brentley School, que é um verdadeiro convite para Ani enfrentar sua versão mais sombria, que ameaça destruir tudo que ela construiu.


O filme está na categoria drama e suspense e confesso que odeio esse tipo de filme, mas este me prendeu do inicio ao fim, me vi em muitos momentos. Acredito que a maioria das mulheres que assistiram também se sentiram assim. Parece loucura pensar que em pleno 2022 nos sentimos silenciadas e caladas por todos traumas que enfrentamos durante a vida.



Durante todo o filme você consegue perceber como os traumas moldam quem ela é hoje, cada pensamento, cada passo e chega assustador ver como tudo isso molda a vida dela, mesmo depois de anos. Sei que existem milhares de mulheres pelo mundo afora que se moldou por conta de uma trauma que aconteceu no passado para evitar pensar e quando você evita de pensar você finge que nunca aconteceu.

Estou tentando ao máximo não escrever muito para não dar spoiler, mas o que eu vou escrever a seguir talvez seja um spoiler sobre o filme. Quase no final do filme quando ela enfrenta uma das pessoas que causou o seu trauma e finalmente consegue colocar pra fora é ver a repercussão que isso causa entre mulheres, me lembra que não estamos sozinha e que compartilhamos muito histórias em conjuntos, e mesmo assim temos medo de compartilhar e enfrentar tudo aquilo que passamos. Não deveríamos ter medo de falar e usar nossas voz para que isso não aconteça com outras mulheres.

Friso muito nos meus últimos post sobre como a terapia ajuda a curar tudo aquilo que nos feriu. Ser mulher ainda é muito complicado e dá vontade de surtar, então é bom ter um lugar de apoio onde você também possa soltar a sua voz e se sentir amada e acolhida.

Ninguém merece se moldar por conta de um fantasma do passado.

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