Até um mês atrás eu sabia o que queria da minha vida, mas agora? Só quero sentar e chorar, ainda não sei muito bem o que está rolando aqui dentro, mas tem dias que sei que quero ganhar o mundo, mas tem dias que simplesmente quero me isolar em uma montanha bem alta.

Sempre escutei muito sobre a crise dos 20 e poucos anos, será é apenas um único surto? Ou são vários em momentos específicos da vida? Essa idade é um pouco estranha porque olhando ao redor tenho amigos casando, grávidos, entrando no emprego dos sonhos, comprando a casa própria, carro e alguns perdidos iguais a mim. Sei que o maior erro do ser humano é se comparar com o outro, mas é inevitável.

Tento sempre me lembrar que estou no caminho melhor que trilhei e que sempre a grama do vizinho vai ser a mais verde porque nunca conseguimos enxergar 100% as nossas vitórias. Não posso falar que é um momento lindo de se passar, porque quero desistir de tudo e só deixar a vida me levar, mas tento me manter um pouco motivada para não deixar essa crise interna me consome 100%.

Além do principal fazer terapia e cuidar da minha saúde mental, tento me lembrar das minhas conquistas grande nos últimos cinco anos, das minhas pequenas felicidade ao decorrer da semana, coloco em mente as minhas prioridades para semana, tanto profissional e pessoal, separo momento para mim, fazer algo que eu goste e que me faça genuinamente feliz.

Não se compara é inevitável, mas tento fazer esse processo menos doloroso possível, tento me lembrar que a minha história é única e que não tem ninguém com uma história igual a ela, nem mesmo meus irmãos. Não é um processo fácil, mas é um processo preciso para sair desse barco que parece que não para lugar nenhum e só está à deriva no meio do mar.

Se você está passando por essa crise horrível existencial saiba que não está sozinho, parar de se comparar não é fácil, mas lembre-se sempre do caminho que você trilhou e onde quer chegar que talvez isso ajude a essa crise diminuir um pouquinho.

Quando coloquei esse tema em pauta não sabia muito bem o que falar, queria dizer algo sobre o mês SETEMBRO AMARELO, mas não como todo mundo fala, então aqui vai um texto muito íntimo e muito eu.

O que eu queria saber quando quis começar a fazer terapia? Queria saber além do que diziam nos sites, post e vídeos por aí. Uma certeza que tinha era que: tinha muito medo. Meu contato com a minha primeira psicóloga foi aos 19 anos com uma psicóloga negra, que me entendeu e me acolheu naquele momento e foi tudo pelo SUS, mas lembra do meu medo? Então ele me bloqueou e fez com que eu perdesse a vaga no SUS porque simplesmente parei de ir.

Em outro momento da minha vida com 21 anos estava passando por um momento muito delicado, me sentia perdida e não sabia quem eu era mais, tanto que tem um tempo daquela época que são um borrão para mim; e foi aí que tentei novamente, outra psicóloga maravilhosa apareceu na minha vida, dessa vez paga, ela me ajudou muito e me trouxe ensinamentos que uso até hoje. Mas infelizmente tive que parar por conta do meu financeiro.

Veio a pandemia e parecia que estávamos no mesmo barco, mas não estávamos, todo dia era um surto diferente, comecei novamente com outra psicóloga com um valor menor e que me ajudou muito por quase dois anos, mas trocar por outra que atendesse no meu convênio.

O que eu quero dizer com tudo isso? Que queria muito que a Fabi lá do começo que tinha medo tivesse toda informação que tenho hoje. Terapia não é um negócio fácil e de se levar na brincadeira, cada sessão é um novo mundo descoberto, de se descobrir e entender que pensamentos que temos não por pura coincidência, tudo tem uma raiz.

Quando estamos doentes fisicamente não vamos ao médico tomar um remédio para ajudar no processo de cura? Então é exatamente isso que a terapia faz nos ajuda no processo de cura dos nossos trauma que por mais que dizemos que está tudo bem, não está. É um processo muitas vezes dolorido, mas é necessário. Não tenha medo de pedir ajuda, não tenha medo de se conhecer.

Hoje passo com uma psicóloga que me entende e me ajuda muito, e consigo colocar muito mais prática tudo que aprendo lá, em cada sessão, mas sabe porque? Porque finalmente consegui reconhecer que preciso de ajuda para melhorar e me tornar a pessoa que realmente quero ser um dia. Precisamos de ajuda para nos curar.

Lembrando que existe atendimento psicológico pelo SUS e algumas universidades também fazem atendimento gratuito. Você não está sozinho, procure ajuda!!

Já disse aqui como a Fórmula 1 ganhou espaço no meu coração, mas não apenas ela como as outras categorias deste esporte automobilístico também, como a Fórmula 2¹. Ainda tenho uma longa jornada para aprender tudo sobre esse esportes, mas me divirto muito nos meus finais de semana assistindo vários carros correndo em círculos, ironia aqui.

Mas para quem não sabe, temos dois brasileiro na F2 este ano: Enzo Fittipaldi e Felipe Drugovich que estão fazendo uma temporada excelente, tanto que o campeão da Fórmula 2 é o Felipe Drugovich, que se consagrou como campeão no último sábado, 11, em Monza.

Confesso que comecei a acompanhar a categoria de algumas três a quatro corridas para cá, mas nas redes sociais só se falava do talento do Felipe, todo mundo implorando para que dessem uma vaga para ele na Fórmula 1. Lembro a sensação que foi escutar o hino nacional brasileiro tocar em Mônaco, um circuito histórico para todos que amam a F1.

E seu nome já rodava entre os jornalista gringos sobre negociações com equipe da Formula 1 e após sua conquista em Monza, na segunda, 12, saiu a grande novidade: Felipe irá fazer parte do novo e recém-lançado programa de desenvolvimento da Aston Martin, tornando-se automaticamente piloto reserva da equipe. Felipe também terá a oportunidade de guiar um carro da categoria já neste ano, no primeiro treino livre do GP de Abu Dhabi, em 18 de novembro.

A equipe Aston Martin já confirmou Fernando Alonso como piloto para próxima temporada, e bem provável que Lance Stroll seja o complemento da dupla. Torcendo para que seja um bom contrato e garanta quem sabe em um futuro próximo um assento na Fórmula 1 e termos um brasileiro novamente correndo novamente, mas enquanto isso não chega vamos torcer pelo brasileiro que estão em outras categorias também.

O primeiro nome desse blog foi: apenas sonhe e acredite! Esse é o meu lema desde muito pequena, eu sonhava muito grande pra minha realidade e até hoje sou assim, sonho muito alto. A cada conquista me sinto mais grata por aquela Fabiana nunca ter dado ouvidos as pessoas que dizia que eu tinha que aceitar a minha realidade e parar de sonhar.

Nesse último final de semana risquei mais um sonho das minhas metas: EU FUI NO ROCK IN RIO E ASSISTI AO SHOW DOS JUSTIN E DEMI. Eu nunca imaginaria que conseguiria ir ao Rock In Rio, porque primeiro era uma coisa muito fora da minha realidade, um festival muito grande, em outro estado, surreal sabe? Estar lá pra mim significa tanta coisa.

Só agora após viagem que consigo assimilar as coisas melhores, entender o turbilhão de coisas que passou na minha cabeça naquele final de semana. Eu sou muito grata por ter condições o suficiente para viver aquilo. Queria muito poder dizer pra aquele Fabi de 13,14 anos que não tinha condições o suficiente para ir aos show que a gente conseguiu e conseguimos muito!

Acho que estou tipo a Anitta com aquela sensação de chegar lá, poder realizar meu sonho. Espero e quero que todos tenham essa mesma sensação de realizar seu sonho de infância
. 

A apresentação foi linda, Anitta apresentou Envolver, que chegou no 1º da parada mundial e levando ela parte mais um recorde sendo a primeira mulher latina com música solo chegar lá, e um melody com funk. Uma vez ela disse que iria fazer o funk brasileiro ser respeitado e realmente ela tá conseguindo.

No seu discurso do prêmio ela disse:

Uma coisa no discurso da Anitta me pegou e queria compartilhar meu pensamento aqui: quando você nasce na comunidade, na favela, no gueto, enfim, um lugar onde as condições não são favoráveis, onde cada dia você tem que lutar por uma coisa se enxergar em um lugar de poder é muito difícil, porque pra chegar lá você tem que trilhar muito mais, subir muitas mais degraus.

Acompanho a Anitta há muito tempo, ver a sua trajetória e ver ela lutando pelo seu lugar aqui e fazer sua carreira lá fora é muito lindo e inspirador, ver que ela colocou uma meta e nunca desistiu, me faz querer lutar e tentar também. Eu sei que é mil vezes mais fácil escrever e ver as outras pessoas chegando lá do que a gente mesmo tentando fazer, porque quando olhamos para nossa vida nada é tão fácil como nos discursos.

É isso, um beijo da Fabiana.